A sinusite é uma condição inflamatória dos seios da face decorrente da introdução de bactérias, vírus, fungos, corpos estranhos e alergias, além de alterações anatômicas ou comprometimento do sistema imunológico. Essa condição pode ter origem não odontogênica ou odontogênica, sendo essa última relacionada a alguma causa dentária. Para entender melhor sobre o assunto, vamos começar trazendo alguns exemplos relacionados à saúde bucal que podem desencadear quadros de sinusite.
Em se tratando de origem odontogênica, ou seja, problemas de dente capazes de provocar sinusite, pode-se ressaltar a anatomia da arcada dentária superior próxima aos seios maxilares e às cavidades nasais, permitindo que infecções de origem dentária se propagem para os seios maxilares e invadam a mucosa sinusal. Nesses casos, o corpo estranho desencadeia uma reação inflamatória importante que leva ao estabelecimento de sinusites crônicas.
A sinusite também surge em decorrência de doenças como a periodontite, na qual está associada a perda óssea alveolar com espessamento da mucosa do seio maxilar, assim como alterações nas raízes dentárias da arcada superior que podem levar a processos inflamatórios e infecciosos na mucosa do seio maxilar.
À primeira vista pode até parecer estranho relacionar implante dentário e sinusite, pois de fato é um evento de ocorrência bastante incomum, no entanto, há situações específicas que predispõem essa falha na reabilitação, a exemplo da baixa densidade óssea alveolar no local, alta incidência de força mastigatória na região posterior e intercorrências clínicas.
Pode ocorrer também de os implantes dentários serem introduzidos acidentalmente no seio maxilar durante o procedimento cirúrgico ou posteriormente por uma migração intrasinusal tardia. Esse deslocamento do implante dentário para o interior do seio é percebido, na maioria das vezes, em casos nos quais os pacientes possuem pouca quantidade óssea posterior. Para evitar esse tipo de intercorrência, o dentista pode sugerir o levantamento e preenchimento do seio maxilar por meio de enxertos ósseos.
A alteração infecciosa pode levar ao insucesso do implante e por isso, se o paciente evoluir com sinusite após o implante, é fundamental solicitar uma análise imediata de um otorrinolaringologista para garantir o correto tratamento do quadro infeccioso e evitar a perda do implante. Ao detectar alguma anormalidade nesse sentido, o dentista pode também solicitar um exame tomográfico a fim avaliar a situação de cada elemento dentário. Em cenários específicos, o uso de antibióticos é recomendado, porém associado a correção cirúrgica para remoção do agente causal.
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